sábado, 30 de outubro de 2010

“Encontro com a Música” traz a Belo Horizonte Egberto Gismonti e Duofel

Evento reúne grandes nomes da música instrumental nacional em espetáculo inédito

O “Encontro com a Música” acontecerá no dia 20 de novembro, a partir das 18 horas, com a apresentação de dois grandes nomes da música instrumental em um encontro inédito: Egberto Gismonti e a dupla Duofel, formada por Fernando Melo e Luiz Bueno. O evento será realizado na Praça Juscelino Kubitschek com entrada franca.

O “Encontro com a Música” é uma realização da Fnac Brasil, com o patrocínio exclusivo da Redecard, e vem marcando a chegada da nova loja Fnac em Belo Horizonte, que será inaugurada em novembro, no BH Shopping.
A realização deste evento firma o compromisso da Fnac e da Redecard com a difusão da música brasileira, levando para a cidade de Belo Horizonte um espetáculo único, que estimula o acesso do grande público a um acervo de excelência da nossa música.

Esta é a segunda edição do “Encontro com a Música”, que em 2009 reuniu Hamilton de Holanda e Quinteto e o “Bruxo” Hermeto Pascoal, em dois espetáculos inesquecíveis realizados em Brasília e São Paulo e tornou-se um evento de alta significação para o histórico da música no Brasil, trazendo ícones da música instrumental, reconhecidos e premiados internacionalmente.

Desta vez, quem sobe ao palco é o multi-instrumentista e compositor Egberto Gismonti, considerado um virtuoso da música instrumental, destacando-se por sua capacidade de experimentação; e a dupla Duofel, formada pelos músicos Fernando Melo e Luiz Bueno, cuja música nasce da mescla de diversas vertentes, unindo o erudito e o popular.

Egberto Gismonti, nascido em uma família ligada à música, começou a tocar piano aos seis anos de idade e, posteriormente, aprendeu flauta, clarinete e violão. Em 1968, participou de um festival da TV Globo e ganhou elogios da crítica com a música “O Sonho”. Nesse mesmo ano mudou-se pra França, onde estudou música duodecafônica com Jean Barraqué e análise musical com Nadia Boulanger. Gismonti enriqueceu sua música com a influência da Bossa Nova, estruturas complexas e instrumentos inusitados, e é considerado referência para a música instrumental no mundo, com uma sólida carreira nacional e internacional.

Duofel, por sua vez, é um duo composto pelos violonistas Fernando Melo e Luiz Bueno. Eles se conheceram em São Paulo e, depois de iniciar a carreira tocando em conjuntos de baile, resolveram investir em outro estilo musical, influenciado por Paco de Lucia, pela música dos índios tabajaras e, acima de tudo, pelo próprio Egberto Gismonti. A partir do terceiro disco, a dupla passou a gravar músicas de outros compositores, com arranjos próprios e contando com a participação de artistas como Oswaldinho do Acordeon e o indiano Badal Roy. Duofel também já excursionou pela Europa e é reverenciado por músicos e imprensa especializada com participações nos maiores festivais de jazz em todo o mundo.

SERVIÇO:
Encontro com a Música – Show instrumental com Egberto Gismonti e Duofel
Local: Praça Juscelino Kubitschek (Av. Bandeirantes, esquina com Av. Uruguai)
Data: 20 de novembro - Sábado
Horário: 18:00h
Classificação Indicativa: Livre
Entrada Franca


Sobre os músicos


EGBERTO GISMONTI
O multi-instrumentista, compositor e arranjador brasileiro Egberto Gismonti nasceu na cidade do Carmo, Rio de Janeiro, em dezembro de 1947. Começou a estudar música aos seis anos de idade e, durante sua infância e adolescência, seus estudos no Conservatório já incluíam flauta, clarinete, violão e piano. Em 1969, lançou seu primeiro disco, “Egberto Gismonti”, com forte influência da Bossa Nova. O álbum, hoje cult, acabaria sendo uma de suas obras mais acessíveis, dado que, nos anos 1970, Gismonti se dedicaria a pesquisas musicais e experimentações com estruturas complexas e instrumentos inusitados, voltando-se quase exclusivamente para a música instrumental.

Gismonti explorou diversos caminhos musicais, sempre imprimindo o seu interesse pessoal: o choro, que o levou a estudar o violão de oito cordas e a flauta. A curiosidade com a tecnologia e a influência da Europa o levou aos sintetizadores, a curiosidade com o folclore e as raízes do Brasil o levou a estudar a música indígena do Brasil, tendo mesmo morado por um breve período com índios yawaiapiti, do Alto Xingu. Foram anos de experimentação com diferentes possibilidades de afinação em busca de novas sonoridades.

O primeiro trabalho de Gismonti pelo selo ECM, “Dança das Cabeças”, em dueto com o percussionista Naná Vasconcelos, foi premiado como o álbum do ano em 1977. A carreira de Gismonti prosseguiu sólida no Brasil e no exterior, vindo a realizar a gravação de 60 discos, 30 trilhas para balés, 29 trilhas para cinema e 11 trilhas para séries de TV.

Entre seus trabalhos mais recentes, o instrumentista escreveu a trilha sonora do filme “Chico Xavier”, a pedido do diretor Daniel Filho. Egberto está no exterior nesse momento, e a próxima apresentação dele no Brasil será no Encontro com a Música em Belo Horizonte.

Especial sobre o artista: Mosaicos 29/09/10 - TV Cultura


Apresentação em Festival da Itália




DUOFEL
A música do Duofel é resultado de 32 anos de pesquisas, ensaios e shows diversos. Luiz Bueno, paulistano, 58 anos e Fernando Melo, alagoano de Arapiraca, 54 anos, têm em comum o fato de serem autodidatas e de acreditarem com rara obstinação, no sucesso de uma proposta musical.

Possuem doze discos lançados - dez gravados no Brasil, um na Alemanha e outro nos estúdios de Ornette Coleman nos EUA - vencedores de três prêmios Sharp, além de outros prêmios em festivais e revistas especializadas. O Duofel participa ainda de sete compilações lançadas no Brasil, EUA e Europa.

Com uma carreira ímpar são reverenciados por músicos e imprensa especializada com participações nos maiores festivais de jazz em todo o mundo e responsáveis por criarem uma nova linguagem para o violão brasileiro. Sua música nasce da mescla de diversas vertentes, unindo o erudito e o popular, experimentam diferentes timbres utilizando diversos violões, como 12 cordas, 6 com cordas de aço, clássico com cordas de nylon, viola de 10 cordas e violão tenor. Sua linguagem passeia por diversas tendências; orquestras sinfônicas, jazz, MPB e Pop.

Em seu último trabalho, o Duofel faz uma leitura dos Beatles para violões. O CD foi lançado recentemente, gerando ótima crítica da imprensa nacional. O DVD, com lançamento marcado para o ano que vem, foi gravado em Liverpool e sua gravação gerou ótima crítica na imprensa local.

Site do Duofel

Apresentação no Show Livre


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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

No Dia Nacional do Livro, Biblioteca Nacional comemora 200 anos

Em homenagem ao bicentenário, são expostas 200 das principais obras do acervo. No Dia do Livro, acontecem campanhas para doação e apresentações artísticas

Biblioteca Nacional do Brasil

Fonte: Divulgação

Texto baseado em: O Globo

O ministro da Cultura, Juca Ferreira, e o presidente da Fundação, Muniz Sodré, abrem hoje no Rio de Janeiro uma exposição com as 200 obras mais importantes do acervo, comemorando o aniversário da Fundação Biblioteca Nacional. Além disso, novos investimentos em projetos da instituição serão anunciados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Ministério da Ciência e Tecnologia.

Uma das dez maiores bibliotecas do mundo, a Biblioteca Nacional do Brasil possui um acervo com cerca de 9 milhões de obras, tendo origem na coleção de dom João VI. A instituição também é referência em projetos de restauração e digitalização na América Latina.

Hoje também é o Dia Nacional do Livro. Em comemoração à data, a Ação da Cidadania lançará nesta sexta-feira a 18a edição da Campanha Natal sem Fome dos Sonhos, na qual ocorrerá uma coleta de brinquedos e livros infanto-juvenis. A campanha acontecerá em diversos estados, e os livros e brinquedos serão distribuidos no fim do ano, nas comunidades mais pobres.

No Rio de Janeiro, o lançamento da Campanha Natal sem Fome dos Sonhos será as 10h, na Praça Floriano, em frente a Câmara Municial. O evento contará com musicais, narração de histórias e um sarau de poesia, com artistas e crianças da comunidades da Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana.

Iphan entra com proposta para proteção de mais seis bens culturais

O Conselho Consultivo se reunirá para discutir os próximos candidatos a Patrimônio Cultural do Brasil

Monumento aos Mortos da II Guerra Mundial
Fonte: Divulgação


Texto baseado em: Cultura e Mercado

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional prentende proteger mais seis bens culturais, incentivando o acesso e o envolvimento da sociedade com seu patrimônio histórico. Nos próximo dias 4 e 5 de novembro, no Rio de Janeiro, o Conselho Consultivo do Patrimônio Histórico avaliará a poposta, que tem como candidatos:
  • Sistema Agrícola Tradicional do Rio Negro (AM)

  • Ritual Yaokwa do povo indígena Enawene Nawe (MT)

  • Centro histório de São Félix (BA)

  • Paisagem natural em Santa Tereza (RS)

  • Encontro das Águas dos Rios Negro e Solimões (AM)

  • Monumento aos Mortos da II Guerra Mundial (RJ)

Este ano, o Conselho Consultivo já esteve reunido outras duas vezes. Na primeira, em março, foram aprovados o registro da Festa do Divino Espírito Santo de Pirenópolis (GO) e o tombamento da Vila Serra do Navio (AP). No mês de junho, os conselheiros aprovaram os tombamentos dos Lugares Sagrados dos Povos Indígenas do Alto Xingu (MT), os Bens da Imigração Japonesa (SP) e o Teatro Oficina, também no estado paulista.

O Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, presidido por Luiz Fernando de Almeida (presidente também do Iphan) avalia os processos de tombamento e registro. Ao todo, são 22 conselheiros de instituições como Ministério do Turismo, Instituto dos Arquitetos do Brasil, Sociedade de Arqueologia Brasileira, Ministério da Educação, Sociedade Brasileira de Antropologia e Instituto Brasileiro de Museus – Ibram e da sociedade civil.



quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Best seller "Hell", de Lolita Pille, é adaptado ao teatro

O livro da escritora francesa vira peça dirigida por Hector Babenco

Foto Divulgação

Texo baseado em: lola magazine

O teatro Sesi-SP traz em cartaz na grande São Paulo o espetáculo Hell, protagonizado por Bárbara Paz e Ricardo Tozzi. A peça é uma adaptação do romance best seller francês Hell Paris 75016, feita pelo cineasta – e marido da protagonista - Hector Babenco, em parceria com Marco Antonio Braz.

A história se passa em um cenário picante da elite parisiense, cercada por drogas, sexo e roupas de marca. Bárbara Paz vive Hell, uma adolescente francesa e rica que se acha incapaz de amar. Ricardo Tozzi, por sua vez, interpreta Andrea, o playboy e amor impossível de Hell. O livro seria uma biografia da própria autora, escrita quando Lolita tinha 18 anos e lançado apenas quando completou 21.

Babenco recebeu a sugestão de sua mulher e se encantou com o enredo: “A descoberta do livro Hell me despertou de uma forma feroz, como nunca antes me aconteceu”, ele explica. “Gostaria de entregar no palco a sensação do fracasso do amor, entre pessoas que tem tudo para serem felizes e que são impedidas pelos vícios ou por um comportamento doentio delas mesmas”.

Serviço
Até 19 de dezembro de 2010
Teatro do Sesi-SP (Av. Paulista, 1313)
De quinta a domingo, às 20h
Quintas e sextas: entrada franca. São distribuídos dois ingressos por pessoa.
Sábados e domingos: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)
Informações: (11) 3146-7405

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Exposições de Zizola começam no dia 19 de outubro

O fotógrafo comemora 25 anos de carreira e antecipa celebrações do ano da Itália no Brasil

Foto Divulgação

Texto baseado em: Tramafotografica's Weblog

O italiano Francesco Zizola chega ao Brasil com o Projeto Um Olhar Sobre o Mundo, o qual traz sua trajetória nos 25 anos de carreira. As exposições começaram a partir de terça-feira (19), em Recife, São Paulo e Rio de Janeiro. O projeto é uma concepção curatorial da crítica de arte Simonetta Persichetti e do próprio fotógrafo, e pretende anteceder o início do ano da Itália no Brasil, em 2011.

Em Recife, a exposição é Modos de Olhar, na Arte Plural Galeria, e irá até o dia 21 de novembro. A mostra conta com 30 imagens em preto e braco e color, feitas em coberturas jornalísticas e também em momentos de observação pelas ruas.

Em São Paulo, Zizola expõe Fotojornalista, que contém imagens publicadas em diversas revistas, jornais e sites internacionais. A mostra traz trabalhos que renderam ao italiano oito World Press Photo, e acontecerá até o dia 23 de novembro.

Por fim, no Rio de Janeiro, o artista levará a mostra Beach Culture, um belo ensaio sobre as praias cariocas, na galeria Ateliê da Imagem. A exposição começará no dia 26 de outubro e se extenderá até 28 de novembro.

O trabalho editorial também envolverá workshops e lançamentos de livros:

Workshops

Recife:

Dias 15 e 16 de outubro

arteplural@artepluralgaleria.com.br

São Paulo:

Dias 22 e 23 de outubro

atendimento@territoriodafoto.com.br

Rio de Janeiro:

Dias 27 e 28 de outubro. Informações:

info@ateliedaimagem.com.br


Noite de Autógrafos

Dia 25/10 – Fnac/Pinheiros – São Paulo – 19 h.

Praça Omaguás, 34

Dia 26/10 – Barra Shopping – Rio de Janeiro – 19 h.

Av. das Américas, 4666 – Barra da Tijuca

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

"Metropolis" é exibido ao ar livro na 34ª Mostra Internacional de Cinema



O clássico do cinema mudo alemão será uma das exibições especiais deste domingo

Foto Divulgação

Texto baseado em:
Último Segundo

A 34ª Mostra Internacional de Cinema começa nesta sexta-feira (22) em São Paulo, e traz mais de 450 filmes. Dentre eles está Metropolis, do expressionista austríaco Fritz Lang. O filme será exibido domingo (24 ) às 20h, no gramado do auditório do Ibirapuera, e sua trilha sonora original de Gottfried Huppertz será executada ao vivo pela orquestra Jazz Sinfônica.

É a primeira vez que a cópia restaurada do filme, com 25 minutos a mais e inéditos, é passada no Brasil. A versão atual era considerada perdida até que, em 2008, foram encontrados no Museu do Cinema de Buenos Aires vários rolos em boa qualidade que permitiram completar e restaurar a obra.

O trabalho de restauração envolveu uma cooperação entre Argentina e Alemanha, e foi concluído em tempo recorde para ser exibido na abertura do Festival de Berlim, em janeiro deste ano. O filme foi projetado nos Portões de Brandenburgo.

Metropolis foi produzido em 1927, na Alemanha, e conta a história de uma cidade do ano 2026 governada por um poderoso empresário, na qual os trabalhadores são escravizados pelas máquinas e vivem no subterrâneo. O filho do prefeito, no entanto, acaba se apaixonando por Maria, uma jovem trabalhadora que tenta organizar os demais a reinvidicarem seus direitos.

A entrada será franca.

Paulistas não vão a eventos culturais por falta de interesse

Questionados sobre suas razões, os entrevistados não hesitam e surpreendem com respostas que embaralham teses sobre consumo cultural


Fonte: Divulgação

Texto baseado em: Folha.com

A primeira conclusão já era esperada: 40% dos paulistas não costumam ir ao cinema, 60% não costumam ir ao teatro e 61% não costumam ir a museus. O que chama a atenção, no entanto, é a sinceridade dos entrevistados, que se justificam por falta de interesse ou por não se sentiram bem indo a tais lugares.

No caso do cinema, enquanto 29% alegam falta de interesse, apenas 8% citam o preço do ingresso como empecilho. Quanto às peças de teatro, 32% dizem simplesmente não terem vontade de ver.

"O que surpreende é o fato de essa resposta aparecer. A pressão por ser culto, consumir cultura é tão grande que, em geral, as pessoas dão desculpas como falta de tempo ou dinheiro", diz Teixeira Coelho, curador do Masp e professor da USP.

O cineasta Domingos Oliveira culpa principalmente as escolas pela falta de costume cultural da população: “A doença em geral é a falta de educaçã. O contato com as artes deveria ser obrigatório no ensino primário."

Teixeira Coelho ainda observou que a classe social da pessoa também interfere em seu consumo de cultura. Segundo pesquisas internacionais, quanto melhor o nível econômico, melhor o consumo cultural.

Paradoxalmente, os mais desiteressados por atividades culturais dizem que gostariam de dar uma chance para esse hábito. O "sim", nesse quesito, teve índice de 68%.

O projeto da pesquisa foi realizado pela consultora J. Leiva Cultura & Esporte, em parceria com o Datafolha e a Fundação Getúlio Vargas. Foram ouvidas 2.400 pessoas acima de 12 anos, entre 25/8 e 15/9, em 82 cidades. O objetivo da pesquisa era mapear e compreender os hábitos culturais da população. Os resultados serão apresentados e analisados amanhã, durante um seminário na Pinacoteca . As vagas já estão esgotadas.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

TV Aberta é a Principal Forma de Entretenimento da Classe C

Ibope conclui que “a nova classe média” prefere novelas, progamas de auditório e humor


Foto: Divulgação

Texto baseado em Daniel Castro

Hoje como a maior classe economômica do Brasil, a classe C constitui um grupo de 100 milhões de pessoas, segundo pesquisa realizada pelo Ibope. Por representar metade da população e por ter sido a que mais cresceu nos últimos anos, é para tal classe que as emissoras de televisão direcionam sua programação.


Classe C Urbana do Brasil - Somos Iguais, Somos Diferentes foi o nome dado à pesquisa do Ibope/Target Group Index, a qual ouviu quase 20 mil pessoas das principais metrópoles do país entre fevereiro de 2009 e janeiro de 2010. Segundo ela, a classe C ganha entre R$ 600 e R$ 2.099 mensais, e é dividida entre C1 e C2, por critérios que consideram fatores como o número de televisores coloridos em uma residência e o nível de escolaridade do chefe da família.


O Ibope ainda sondou que 98% da classe C assistem à TV aberta, sendo esta, portanto, sua principal forma de entretenimento. Novelas, programas humorísticos e de auditório mostraram ser os gêneros preferidos da classe, apontou a pesquisa. A Grande Família, da Globo, é um dos programas mais vistos e familiarizados com o cotidiano das classes populares. A TV paga ainda tem baixo consumo na classe C: 21% da C1 e 13% na C2, contra 28% na média da população geral.


No quesito Internet, 55% da classe C1 têm acesso, mesmo percentual da média da população. A classe C costuma usar, na internet, mais redes sociais e bate-papos do que fontes de informação.

A mídia impressa, por sua vez, tem baixa penetração na classe C.


Dentre os outros resultados da pesquisa sobre a classe C, destacam-se:

  • É composta por uma maioria jovem e afrodescendente (exceto no Sul).

  • As mulheres são mais responsáveis pela família e os homens tendem a viver menos.

  • Se preocupa menos com a alimentação e faz menos exercícios físicos do que as demais, no entanto não tem uma média de peso maior do que as classes mais ricas.

  • 23% falam um segundo idioma.

  • 53% possuem cartão de crédito e 19% pretendem comprar imóvel nos próximos meses.

  • A máquina de lavar roupas é o item mais desejado, e logo depois vêm celular, computador, TV, entre outros.

  • Acredita que boa aparência e poder de consumo implicam em inclusão social.

  • Tem menos preconceito e acredita mais na convivência pacífica.

  • Acredita que a mídia em geral e a igreja são instituições merecedoras de grande confiança.