"Adoniran" estreia na CAIXA Cultural Curitiba amanhã, dia 25/03

Peça une música e dança para celebrar o centenário do poeta

Inspirados no universo das poesias de Adoniran Barbosa, com sua simplicidade desconcertante, bom humor e ingênua malandragem, a Cia. 3 de Paus criou o espetáculo “Adoniran”. A peça mistura dança contemporânea e cenas teatrais ao som de violão, pandeiro, caixa de fósforos e sapatos, tendo como trilha sonora os maiores clássicos do artista
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O espetáculo foi criado em 1998 e apresentado com sucesso de público e crítica em diversos festivais e eventos de dança no Brasil. Em razão do centenário de Adoniran, entrou em cartaz novamente em 2010 e, neste ano faz parte da programação dos teatros da Caixa Cultural nas cidades de Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo.

Adoniran Barbosa, poeta do samba e filósofo do cotidiano que captou em suas músicas tanto da alma de um povo, dizia que compunha suas canções andando, no ritmo das passadas que o levavam por entre ruas e viadutos aos verdadeiros redutos da boemia paulistana. Ele, como poucos, falou sempre tão simples e docemente sobre a paisagem urbana, os amores, as tragédias, os reveses, os acasos e descasos do dia a dia.

Traduzir Adoniran para a dança é mergulhar no romantismo, no samba, na solidariedade e na resignação ao som de músicas originais da obra deste genial compositor e releituras feitas pelos intérpretes, que são executadas ao vivo, incluindo percussão corporal e sapateado.

Por estas e outras é que o espetáculo reafirma a opção pela simplicidade e pelo samba; o samba que se desenvolve a partir de uma singular caixa de fósforos, numa cadência única e reveladora do caráter criativo e universal da música popular brasileira, onde Adoniran figura como um dos seus mais ilustres personagens.


Cia.3 de Paus

Aguinaldo Bueno é bailarino e músico; dançou na Cia. República da Dança e no Balé da Cidade de S. Paulo; Sergio Rocha é bailarino, coreógrafo, percussionista, cantor e atualmente dirige a Cia. Repentistas do Corpo; Vitor Bassi é ator e bailarino; tendo participado do Núcleo Omstrab e da J.GarCia. Dança Contemporânea.

Artistas com experiência no Brasil e no exterior, os três buscam uma síntese de linguagens entre dança, canto, percussão corporal e teatro que possa traduzir a cultura brasileira, seus ícones, sua alma e seus sentimentos trazidos à tona em um tom leve e singelo; rítmico e dinâmico, sem nunca perder o respeito à profundidade da nossa cultura.

SERVIÇO
Espetáculo “Adoniran”
Local: Teatro da Caixa
Endereço: R. Conselheiro Laurindo, 280 – Centro – Curitiba
Apresentações: 25 de Março (sexta-feira) às 21h00
26 de Março (sábado) às 21h00
27 de Março (domingo) às 19h00
Duração: 60 min.
Valor do ingresso: R$ 10,00 inteira e R$ 5,00 meia entrada
Classificação: não recomendado para menores de 14 anos
Informações: Bilheteria - (41) 2118-5111
Músicas: Adoniran Barbosa
Arranjos originais: Cia. 3 de Paus

Um painel da produção latina

Divulgação

Nota do jornal Estadão

Em sua quarta edição, Festival Ibero-Americano de Teatro reúne 15 produções vindas de nove países

A partir de hoje, mais de 150 artistas, de nove países, tomam o Memorial da América Latina. Em sua quarta edição, o Festival Ibero Americano de Teatro reúne 15 espetáculos, nacionais e estrangeiros, que fazem apresentações gratuitas até o dia 20. A tônica que norteia a seleção continua a mesma dos anos anteriores, ressalta o curador Fernando Calvozo. Oferecer um painel da diversidade da produção nos países, sem se preocupar em encontrar representantes de uma linha ou linguagem específica. "Não é preciso ter um conceito por trás. Buscamos trazer o que de mais significativo está sendo feito nesses lugares", diz Calvozo, que neste ano viajou a alguns países para escolher as montagens que compõem a programação e também contou com as colaborações e sugestões de representações estrangeiras, como o Instituto Cervantes, da Espanha, e o Instituto Camões, de Portugal.

Outro foco da curadoria, ressalta Calvozo, é a recepção do público. Pautada por essa ideia, não há espetáculos inéditos na grade. Apenas peças que já foram testadas em seus países de origem e que, de preferência, já tenham excursionado por outras cidades da América Latina. "Não buscamos nada muito experimental. Nossa intenção é trazer sempre espetáculos de linguagem acessível ao público", complementa o curador. Para ele, a aposta no gosto da plateia tem dado certo, conforme aponta o crescimento do número de frequentadores. Um incremento da ordem de 40% entre a primeira edição, em 2008, e a última, em 2010.

Na ala internacional, os destaques ficam por conta de dois monólogos. José Gaspar (La Soledad del Poder) é uma montagem paraguaia. Seu grande trunfo, atesta a curadoria, é a interpretação de Jorge Ramos, um dos maiores nomes da cena de Assunção. No palco, ele recupera a trajetória do ditador José Gaspar Rodríguez de Francia, um dos libertadores do país. Outro espetáculo solo que merece atenção é o espanhol Yo Mono Libre. O trabalho da companhia Teatro Del Temple baseia-se no conto de Kafka, Um Relatório para a Academia, e conta a história de um símio que aprendeu a se comportar tal qual um humano.

Além de voltar-se à produção de países como Uruguai, Argentina e México, o festival também investe em representantes nacionais. Para abrir a mostra foi escalado Lamartine Babo. Escrito por Antunes Filho e dirigido por Emerson Danesi, o musical reverencia o legado do compositor carioca. Ao lado de Calvozo, outros observadores da cena paulistana também contribuíram com a curadoria. O ator Umberto Magnani, a crítica Maria Lucia Candeias e a atriz e diretora Elvira Gentil elegeram peças que se destacaram na temporada de 2010, caso do delicado As Folhas do Cedro, do dramaturgo e diretor Samir Yazbek.

Mais iformações e programação: Estadão

As marchinhas de Carnaval na Era do Rádio

Fonte: divulgação

Nota de Catraca Livre

O Shopping SP Market apresenta até o dia 9 de março a exposição “A História do Rádio ao Som das Marchinhas de Carnaval”. Com entrada Catraca Livre, o público terá a chance de ouvir e conhecer um pouco mais sobre as famosas marchinhas de carnaval, surgidas no final do século 19 – músicas como “Ô Abre Alas” (Chiquinha Gonzaga), “Pierrô Apaixonado” (Noel Rosa e Heitor dos Prazeres), entre outras.

A exposição trará 50 rádios e vitrolas originais de várias épocas e muitas curiosidades sobre esse aparelho que exerceu forte influencia na vida das pessoas. Entre as raridades, será exibido o Gramophone, um dos tocadores de discos em vinil mais conhecidos do público e famoso por integrar o cenário de filmes e novelas de época.

A mostra apresenta ainda alguns modelos curiosos, como o Capelinha, que tem formato de igreja e era bastante presente nos lares brasileiros, o Rádio RCA, da década de trinta, que na época tinha o mesmo preço de um carro, e o Receptor de Avião, usado na Segunda Guerra Mundial.

Carnaval com shows na Vila Madalena

Texto baseado em Catraca Livre

Para você que não terá a oportunidade de viajar para a praia ou para o interior neste Carnaval, não desanime. Durante o feriado brasileiro mais festivo do ano, a Vila Madalena recebe o "Carnaval da Vila", evento que reúne muita música típica e folia em um dos bairros mais charmosos de São Paulo. Os shows acontecem do dia 5 ao dia 8 de março, das 14h às 19h, no Centro Cultural Rio Verde, e contarão com nomes como Fabiana Cozza, Orquestra Brasileira de Música Jamaicana, Curumin e Clube do Balanço

As festividades não param por aí. De programação gratuita, o "Carnaval da Vila" também terá participação da Velha Guarda da Rosas de Ouro, da Z4 Percussão Ambulante, do bloco carnavalesco Nóis Trupica Mais Não Cai e da Bateria Show da Vila. Além dos grupos musicais, os DJs Theo Werneck, Tahira, Niggas (Vinil É Arte) e Guilherme Scabin comandarão as pistas.

Não perca seu Carnaval dentro de casa e confira aqui a programação completa.


Serviço "Carnaval da Vila"
Data: 5, 6, 7 e 8 de março, das 14h às 19h
Onde: Centro Cultural Rio Verde
Rua Belmiro Braga, 119 - Pinheiros
Contato: (11) 3034-5703
www.centroculturalrioverde.com.br