segunda-feira, 20 de setembro de 2010

SLOW FILME – Festival Internacional de Cinema e Alimentação

Pela primeira vez no Brasil, um evento mesclou cinema e cultura slow food, com uma programação composta de filmes inéditos no País e premiados na Europa. É o SLOW FILME – Festival Internacional de Cinema e Alimentação, que aconteceu entre os dias 16 a 19 de setembro, na pequena cidade de Pirenópolis, Goiás. Durante os quatro dias, foram apresentados títulos prestigiados como 'Terra Madre', de Ermanno Olmi, e 'Ouro Negro da Floresta', de Delvair Montagner. Os filmes foram exibidos sempre com entrada franca. Acompanhando a programação, degustações e palestras. A curadoria do Festival é do crítico e professor de cinema, Sérgio Moriconi.

Movimento que vem ganhando cada vez mais adeptos no mundo, o Slow Food merece, desde o ano 2002, um festival de cinema inteiramente dedicado ao tema, realizado em Bologna, na Itália. Slow Food on Film exibe filmes de curta, média e longa-metragem, de grande qualidade e assinados por importantes diretores, que vasculham os diversos aspectos ligados à cultura Slow food, que prega o retorno à tradição alimentar, à vida simples e em harmonia com a natureza. SLOW FILME – FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINEMA E ALIMENTAÇÃO tem perfil semelhante ao evento italiano e quer dar maior visibilidade aos conceitos de respeito ao meio ambiente, justiça social e cultura gastronômica tradicional que norteiam o movimento no mundo.

Na programação, estavam filmes sobre as tradições e costumes de regiões tão distantes quanto Hungria e Irã, Sérvia, Itália e Dinamarca. Logo na abertura, houve o lançamento de 'Ouro Negro da Floresta', um documentário inédito de Delvair Montagner que percorre todo o caminho do cultivo do fruto do açaí, no Pará. Do Brasil também foi possível assistir a 'Seu Bené vai pra Itália', documentário de Teresa Corção e Manoel Carvalho sobre um pequeno lavrador paraense considerado referência na fabricação da farinha de mandioca.

A intenção do evento é proporcionar um contato com este universo cinematográfico, que alia imagens e sabores. Oferecer uma mostra feita de grandes obras de renomados realizadores, promover degustações e palestras abertas ao público, agregar crianças, jovens e adultos em torno do tema, chamar a atenção para a riqueza dos frutos e dos produtos da região, para que sua utilização seja amplificada. E ainda reafirmar a vocação da cidade histórica de Pirenópolis para eventos que mesclam cultura, gastronomia e turismo.

Mais informações no site www.slowfilme.com.br.

Cultura e Mercado | para quem vive de cultura. » Procultura, o retorno

Cultura e Mercado | para quem vive de cultura. » Procultura, o retorno

O Projeto de Lei 6722/10, que cria o Programa Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura (Procultura), será colocado em votação na Comissão de Educação e Cultura logo após a eleição. A informação foi dada pela relatora da proposta, deputada Alice Portugal (PCdoB-BA). Ela disse que seu relatório será favorável, com algumas modificações. A deputada pretende acrescentar o Fundo Setorial da Dança aos fundos setoriais já previstos no projeto original, do Poder Executivo. O Procultura vai substituir o Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac), previsto na Lei Rouanet (8.313/91), que será extinta.

A expectativa da relatora é que a comissão promova, no máximo, mais uma audiência pública sobre o assunto, em Brasília, antes da votação. A comissão já realizou debates no Rio de Janeiro, em Recife, em Curitiba e em Porto Alegre. Já a Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio promoveu debate em São Paulo. O projeto foi aprovado por esta última comissão em 13 de julho, com parecer favorável do deputado Dr. Ubiali (PSB-SP).

Íntegra da proposta: PL-6722/2010

*Com informações da Agência Câmara de Notícias.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

O porquê do dia de fúria do consumidor

Via Meio & Mensagem

Um estudo feito pela Universidade de Bath/ Reino Unido e posteriormente publicado no Journal of the Academy of Marketing Science mostra que o consumidor pode se sentir traído diante das falhas no atendimento ou no produto especialmente quando as empresas alardeiam serem suas parceiras.

O estudo revelou que muito provavelmente não é a personalidade do consumidor que o leva a reagir com indignação ou violência no balcão de reclamações ou no SAC. O motivo para tal reação é a falta de sintonia entre o que a empresa oferece e o que a comunicação dá a entender ao cliente, fazendo com que ele se sinta lesado ao consumir determinada marca pela promessa que esta faz.

O estudo também revelou que entre 10 a 15% de funcionários de lojas e bancos experimentam agressões verbais diariamente vindas do público, e isso se torna um problema para a empresa na medida em que não só há perda de imagem de marca como gera pedidos de demissão ou de afastamento por stress.

A solução sugerida é que as empresas deveriam procurar entender o motivo da reação dos clientes e então desenvolver estratégias mais eficazes para lidar com esses momentos. O professor Michael Beverland, que conduziu o estudo, afirma que, quando uma marca transmite a mensagem de que o cliente é rei, a companhia tem de estar preparada para receber as respostas de cada comprador, na forma que vierem.

Segundo Beverland, alguns consumidores estão mais interessados em obter uma resposta prática. Estes estão menos propensos a ter ataques de raiva e também tendem a manter o relacionamento com a empresa se o problema for resolvido. Já os clientes que encaram a situação como algo pessoal podem ficar ainda mais irritados se a medida oferecida pela companhia for uma mera compensação ou uma substituição de produto. Nesse caso, o melhor seria se a corporação assumisse a falha e pedisse desculpas.

Beverland diz ainda que treinar os funcionários para captar esses sinais podem aprimorar resultados. "Falhas e erros são fatos da vida. Mas entender as reações do consumidor é uma maneira de minimizar os custos à imagem e melhorar as respostas a essas queixas".

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Nota: Filme "Nosso Lar" lidera bilheteria brasileira

Dados lançados pela Filme B esta semana revelam que o filme "Nosso lar" liderou a bilheteria no Brasil, figurando em oitavo lugar em bilheteria de estreia em 2010.

O filme levou em média 1220 espectadores por sala, sugerindo que a temática espírita conta com uma legião de interessados no assunto. Provas disso foram as ótimas perfomances de Bezerra de Menezes, que apesar de ter sido lançado em um circuito pequeno de cerca de 40 salas, chegou a 480 mil espectadores, e Chico Xavier e levou 3,4 milhões de pessoas ao cinema.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Trendwatching lança newsletter de setembro

Para quem não conhece, o Trendwatching é uma empresa que analisa tendências mercadológicas e mensalmente publica matérias sobre uma característica de consumo e como isso pode afetar a relação dass empresas com o seu público-alvo.

Na edição de setembro, o "Maturialism" (de mature + materialism) é retratado por consumidores experientes, menos facilmente chocado, sem rodeios que apreciam a marcas que são mais ousadas, até um pouco mais picante. E dá a definição do termo: completamente exposto (ou até mesmo participante) em um mundo sem censura, opinativo e cru. Consumidores experientes já não toleram mais serem tratados como antigamente, do tipo facilmente chocados, inexperientes, ou público-alvo no meio da estrada. Capazes de lidar com muito mais conversas honestas, inovações mais ousadas, mais sabores peculiares, experiências mais arriscadas, esses consumidores cada vez mais apreciam marcas que ultrapassam os limites.
O “maturialism” faz parte de uma tendência mais ampla: TECIDO DA MARCA

O “maturialism” faz parte de uma tendência muito maior, chamada pela Trendwatching de tecido da marca. Esta tendência, que em seu núcleo é sobre a necessidade das marcas de realmente se concentrarem em mover-se com a cultura, incorporarem vários sub-tendências e temas. Aqui estão algumas delas:
* Marcas tem que superar os limites de vez em quando (MATURIALISM).
* Marcas tem que servir os clientes (BRAND BUTLERS).
* Públicos-alvo sofisticados estão “aumentando” o seu consumo como forma de desafio, apesar de todas as previsões de encolhimento, nunca houve um grande mercado para as mais exigentes, as ofertas de difícil.
* Em razão de os indivíduos e os consumidores estarem se abrindo para si mesmos no ambiente online, eles esperam que as empresas sejam mais "transparentes" também (trunfo da transparência).
* O desejo sem fim dos consumidores por autenticidade, por marcas "humanas", por marcas cujos valores reflitam as suas próprias.

o Trendwatching vai dedicar um briefing (muito elaborado) sobre TECIDO DA MARCA, no início de 2011.

De volta ao MATURIALISM, está na hora de olhar para alguns drivers de tendência. O Trendwatching escolheu três: a lenta, mas certa disseminação de uma cultura mais liberal, a cultura do "vale tudo" no ambiente online, e, claro, no constante mudança do que significa status.